ELENITO ELIAS DA COSTA
A globalização tem suas conseqüências vitais para a humanidade,
Buscando com isso selecionar empresas, empreendimentos, profissões que
Podem conviver com o momento, utilizando a tecnologia como aliada e
conseqüentemente uma educação continuada com qualidade e capacitação
dos profissionais.
O mundo se apresenta com as exigências de diversas variáveis que o
homem moderno não está preparado, pois o nível de exigência é elevado
para os padrões atuais, deixando muitas empresas e profissionais a
buscar alternativas para sua sobrevivência.
A legislação quer assolam empresas e profissionais, o mercado global
com empresas concorrentes que jogam produtos com preço mais baixo que
a empresa nacional produz, isso é a prova inconteste que a
globalização exige pressa para a sustentabilidade de empresas e de
profissões.
Para que possamos conter ou dar a resposta que a globalização exige,
precisamos de tempo e investimento especifico e setorizado para que
possamos acompanhar tamanha voracidade, ou seremos devorados pelo
sistema, que a cada dia se torna mais rápido que possamos ser.
Vejamos no caso do Brasil, onde está dividido por regiões, onde
podemos observar suas potencialidades, mas lamentavelmente conhecemos
suas fraquezas e sabemos que para conte-las, necessitamos de tempo e
investimento, que são duas variáveis fatídicas que nos condiciona a
esse status quo deplorável.
A educação brasileira precisa melhorar muito para que possamos melhor
qualificá-la, é certo que muito já foi feito, mas precisamos correr
muito mais, e isso, está condicionando a nossa sustentabilidade apesar
de comprovadamente termos riquezas incomensuráveis no território
brasileiro, mas isso de nada significa se não pudermos transformá-la
em riqueza social.
É louvável o esforço do governo brasileiro em buscar conter esses
agravos, mas nosso País é continental e sua centralização prejudica o
retorno operacional dos investimentos efetuados, ficando a população
refém de programas assistencialistas que não combatem a verdadeira
causa.
Estamos diante de um novo pleito, onde diversos candidatos se propõem
a oferecer programas, mas poucos demonstram a origem dos recursos que
possam utilizar em seus programas sociais e políticos, o nível de
conhecimento cultural e educacional de nossos representantes comprova
a qualidade da massa que o elegeu.
Enquanto a profissão de político for remunerada continuará sendo
objeto de desejo da classe dominante e conforme consta em nossa
Constituição Federal, o nosso poder legislativo estará sempre distante
da realidade do povo que o elegeu.
Devemos entender que o progresso para que possamos atingir o primeiro
mundo, passa por uma educação de qualidade, e essa transformação
somente acontecerá com um nível de consciência nacional de todos
brasileiros.
A comparação com nações do primeiro mundo ou mesmo a assimilação de
sua legislação para que possa adequar a sociedade que se deseja
evoluir, deve ter tratamento diferenciado, pois a assimilação de
legislação americana ou européia deriva do grau de educação de uma
determinada sociedade.
Entendo que as autoridades desejam o melhor para a sociedade, mas
acredito que qualquer ação emanada dos poderes constituídos deve
repensar obtendo o feed back da massa depois de atingida, pois o
resultado negativo de suas ações são deverasmente aglutinadores.
Não consigo observar com clarividência a informação dos programas dos
candidatos sem a demonstração dos recursos de origens e principalmente
de um estudo mais aprofundado dos fatos para que possam agregar a sua
estratégia.
Como sugestão gostaria que o candidato comprovasse o grau de uma
educação superior, sua idoneidade fiscal, sua autonomia financeira, e
não houvesse nenhum recurso público envolvido em sua candidatura.
Os partidos por sua vez, deveriam aceitar somente candidatos que
comprovarem através de projetos previamente aprovados a sua
candidatura e nos primeiros dois anos de mandato se eleito fosse, não
receberia nenhum centavo e ainda seria obrigado a comprovar os
resultados positivos de seus projetos.
Observo no programa eleitoral na mídia televisiva, candidatos que nem
sequer sabem se expressar, sua idéias não aglutinam nenhum raciocínio
lógico, sua postura não transmite nenhum confiança e o mais sério e
grave todos passam a ser cabo eleitoral do prefeito do partido, haja
vista seu chavão ao final de sua tentativa de apresentação.
De nada adiante aplicarmos uma tecnologia de ponto no exercício do
pleito eleitoral, se as pessoas envolvidas que são, eleitor, candidato
e mesário, não estão desenvolvidos para assimilar ou entender o grave
momento político que se inicia com o voto.
O investimento realizado para cada pleito não atinge o resultado
esperado, quando se compara com o custo x beneficio de cada eleição,
há uma falta de sintonia agravante quando se compara com o retorno
desse investimento.
A obrigatoriedade do voto deveria ser estudada, pois acredito que se
fosse opcional, partidos e candidatos focaria melhor seus candidatos e
programas, e deveríamos repensar o artigo constitucional que trata da
imunidade tributária dos partidos políticos.
Em consonância a esse fato, o poder de polícia deveria exercer melhor
controle das denúncias e apurações através de leis mais rígidas que
iniciaria com o congelamento dos bens do acuso ou suspeito até que se
comprove a sua honestidade.
Em resumo podemos concluir que a competência se origina no grau de
educação e cultura de uma sociedade, que somente atingirá sua
sustentabilidade se houver uma sincronia racional no uso de recursos
com amplitude social.
Diante dos fatos elencados anteriormente e visualizando o futuro que
nos espera face as inovações tecnológicas, as mudanças climáticas
denotando a fúria da natureza no tocante ao aspecto ambiente, a busca
da responsabilidade social, as incertezas econômicas e financeiras
diante da crise internacional, acredito que esse momento necessita de
uma REENGENHARIA nas empresas e principalmente na profissão dos
contadores.
Nas empresas diante dos fatos que a assolam diante das mudanças da
legislação tributária, em consonância aos custos tributários,
trabalhistas, operacionais, financeiros, e demais, que devem merecer
especial atenção dos gestores e empreendedores, jamais esquecendo da
necessidade vital de um PLANEJAMENTO EMPRESARIAL, que agregue os
demais planejamentos periféricos que completa o planejamento macro
definido, mas para essa ação se faz necessário uma mudança educacional
adicionado á busca ou contratação de profissionais com competência e
qualificação devidamente antenada com o mercado e fatos similares.
Não poderia perder a oportunidade de ressalvar a importância do
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO POR ELISÃO FISCAL, necessário e vital para a
empresa diante da sistemática moderna e tecnologicamente avançada dos
órgãos fiscalizatórios em todos os níveis, e aquela empresa ou
profissional que não entender o citado gravame poderá ficar no meio do
caminho na busca de sua continuidade.
Em suma podemos concluir que a SUSTENTABILIDADE da empresa ou de sua
profissão depende unicamente de sua ação futurísticas para tomar a
atitude necessária para entender que sem uma educação de qualidade e
atitude preemente não haverá futuro para nenhum dos dois.
* ELENITO ELIAS DA COSTA
Contador, Auditor, Analista Econômico e Financeiro, Instrutor de
Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor
Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em
Ciências Contábeis, Consultor do Portal da Classe Contábil, da Revista
Netlegis, do Interfisco, do IBRACON – Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil (Boletim No.320), Autor de vários textos
científicos registrados no Instituto de Contabilidade do Brasil, sócio
da empresa IRMÃOS EMPREENDIMENTOS CONTÁBEIS S/C LTDA.
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