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Uma parceria!

Você já descobriu o seu “dom”?

Como a cultura do "dom" pode estar sabotando seu crescimento profissional

Você alguma vez já parabenizou uma pessoa pelo seu “dom”?

Ou mesmo ficou lamentando na cabeça: - “Nossa, se eu tivesse esse “dom”!

Sabe aquele colega, amigo ou pessoa próxima que é diferenciado em algo (talentosa)?

Faz como ninguém uma determinada tarefa, é um ótimo profissional na sua área...

- “Parabéns pelo seu dom Fulano, quem dera se eu fosse assim também!”

Percebe a armadilha que você acabou de fazer para si mesmo?

Quando você elogia alguém pelo “dom da pessoa”, você automaticamente desprezou todo o esforço empregado para atingir a excelência...

Você acha mesmo que uma pessoa acorda de um dia para o outro com um “dom”?

É como se a pessoa não precisasse fazer nada, nasceu assim!

“Dom” não existe! (sinta-se à vontade para refutar, essa é beleza da democracia).

“Dom” é uma forma grosseira de interpretar uma habilidade devolvida com excelência (na opinião desse autor).

Então todos podem ter um “dom”?

Sim.

Desde que você comece logo cedo a desenvolver as habilidades que lhe são naturais... é perfeitamente possível alcançar a excelência!

E os exemplos são muitos...

Vamos citar os esportistas... acha mesmo que o Messi tem um “dom”?

Analise direito:

Ele era uma criança com uma enorme facilidade com a bola (um nicho muito bem específico)...

Algumas pessoas identificaram logo essa facilidade acima da média....

E durante muitos anos, desde pequeno, ele treinou, treinou e treinou...

Se cercou de pessoas altamente capacitadas... e nunca desistiu!

Resultado: se tornou extremamente excepcional naquilo que faz!

Vejam só, o Messi conseguiu o “dom” de jogar futebol!

E sabe por que a esmagadora maioria das pessoas não conseguem atingir o seu próprio “dom”?

Simplesmente por que nós aprendemos desde cedo a melhorar nossas fraquezas!

Deixa eu explicar:

No colégio, quando você tirava um 9 em português, mas 6 em matemática (ou o contrário)...

O que naturalmente nossos pais e professores costumavam nos recomendar?

- “Você tem que melhorar essa nota baixa”!

Assim crescemos tentando melhorar aquilo que não somos bons...

Veja que não estou dizendo para não se esforçar mais em matemática (ou na língua tupiniquim) ... muito pelo contrário!

Mas as energias investidas devem ser maiores naquilo que naturalmente já nossos bons, que neste caso seria o português!

A conta fica assim: foque sua energia em melhorar aquilo que você já é bom, e depois tente atingir a média naquilo que você é ruim.

Depois de um certo ponto você vai ouvirá dos seus colegas:

- “Nossa, como eu queria ter o seu dom”!

Da próxima fez que for elogiar o “dom” do seu colega de trabalho...

Escolha elogiar todo o seu esforço e horas afinco de dedicação investidas nos estudos!

E que essa crônica lhe sirva de inspiração para você buscar o seu “dom”!

Caso contrário continue sabotando seu próprio crescimento.... acreditando naquilo que te contaram.